A História do Coreto de Magalhães Bastos

✍️ Texto histórico adaptado e organizado por Rogério Silva, pesquisador e morador de Magalhães Bastos.

🎭 A História do Coreto de Magalhães Bastos

O Coreto de Magalhães Bastos foi um dos símbolos mais marcantes do carnaval de rua carioca. Sua origem remonta ao ano de 1979, quando três moradores criativos do bairro usaram sobras de madeira de uma obra em Campo Grande para construir a estrutura.

📸 Vaguinho, um dos fundadores, e Otáviano, membro da comissão organizadora do Coreto de Magalhães Bastos.

Vaguinho, um dos fundadores, e Otávio, membro da comissão organizadora do Coreto de Magalhães Bastos, contaram com a ajuda de Valtair, funcionário de uma concessionária de veículos, que doou mais materiais para a construção.

📸 Imagem de um dos primeiros Coretos Criado.

O tema da estreia foi “Trevo”. Entre os envolvidos estava o inesquecível Senhor Noé, figura lendária do bairro, conhecido por alegrar crianças vestido de Papai Noel. 🎅 Infelizmente, ele já não está entre nós, mas sua memória permanece viva na lembrança de muitos.

📍 As Primeiras Montagens

O primeiro coreto foi montado na entrada da Rua Libéria. Já em 1980, a montagem aconteceu na Rua Florentino de Vasconcelos, em uma edição sem tema definido. No ano seguinte, 1981, o coreto não foi erguido, sendo substituído por um palanque improvisado ao lado do posto de gasolina do Senhor Jaime. Mesmo assim, a festa não parou! 🎊

🎨 Temas que marcaram época

• 1982 – Tema “Azulão”, mesmo com dificuldades por falta de madeira.
• 1983 – Tema “Banda da Fofoca”, reutilizando madeiras do ano anterior.
• 1984 – Homenagem ao bloco “Pé Firme” com o tema “Canta Canta Sabiá”.
• 1985 – Pela primeira vez, o coreto não foi montado pela equipe original devido a divergências internas.

O coreto foi mais do que uma estrutura de madeira — foi um símbolo de união, alegria e identidade cultural do bairro. A cada ano, sua montagem representava o esforço coletivo dos moradores em manter viva a tradição do carnaval de rua. 🎉

🎊 Preservar a memória do coreto é manter viva a alma festiva de Magalhães Bastos.