✍️ Texto histórico adaptado e organizado por Rogério Silva, pesquisador e morador de Magalhães Bastos.
Wellington Marcelino, o eterno MC Magalhães, é um dos nomes mais lembrados quando se fala do funk carioca dos anos 90. Morador da Zona Oeste, ele ganhou destaque nacional cantando a realidade das ruas com irreverência, carisma e originalidade.
Antes da fama, ele era conhecido por vender bombons pelas ruas de Magalhães Bastos e bairros vizinhos, sempre acompanhado de uma caixa de madeira e muita disposição. Foi nesse vai e vem como camelô que nasceu sua inspiração para o icônico "Rap do Trabalhador", sucesso que marcou os bailes da periferia com a frase inesquecível: "tomaram minha caixa de bombom-ô... Magalhanze!"
Seu estilo envolvente, sua dança espontânea e suas letras bem-humoradas chamaram a atenção do público e o transformaram numa referência cultural da região. Mesmo após tantos anos, MC Magalhães é lembrado com carinho por sua contribuição artística e por sua presença sempre próxima da comunidade.
📸 MC Magalhães em momento de descontração — um símbolo do funk carioca e da Zona Oeste.
A história de MC Magalhães foi eternizada no curta-documentário "MC Magalhães — Uma Lenda Viva do Funk", dirigido por Marcelo Gularte. O filme retrata sua trajetória desde os tempos de camelô até os palcos, revelando o lado humano, humilde e criativo por trás do personagem que encantou multidões.
O documentário teve estreia na Lapa e emocionou a plateia, resgatando a importância do artista para o funk carioca e para a cultura das ruas. Uma verdadeira homenagem a quem fez história sem sair de sua essência.
Mesmo após a fama e diversas participações em eventos, MC Magalhães continuou circulando pela Zona Oeste, vendendo doces e sendo reconhecido por onde passava. Sua bicicleta e seu sorriso seguem como marcas registradas nas ruas de Magalhães Bastos, onde é tratado com respeito e admiração por todos.
💬 Reconhecer MC Magalhães é valorizar a cultura do bairro e a história de quem transformou talento em resistência.
Sebastião Lopes da Costa Pinho (1855–1914), conhecido como o Conde Sebastião de Pinho, imigrou ainda jovem para o Brasil, chegando à Bahia por volta de 1872, aos 17 anos. Iniciou sua vida nos negócios do fumo e, mais tarde, mudou-se para o Rio Grande do Sul, onde se casou pela segunda vez.
Conhecer Magalhães Bastos é mergulhar na memória de um povo que construiu sua própria história — com arte, fé, esporte e comunidade.
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