✍️ Texto histórico escrito e organizado por Rogério Silva.

🎬 O cinema que marcou Magalhães Bastos

Durante décadas, o cinema de Magalhães Bastos foi um verdadeiro símbolo de lazer e cultura na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Mais do que um local de exibição de filmes, era um ponto de encontro da comunidade, reunindo famílias, amigos e figuras conhecidas do bairro e da cidade.

Entre os frequentadores ilustres estava o renomado técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, que era presença constante nas sessões e tornou o local ainda mais prestigiado entre os moradores.

O responsável por projetar os filmes era o Senhor Geraldo, morador antigo do bairro, figura querida e respeitada por todos, que operava os equipamentos com dedicação e carinho. Seu trabalho garantiu que milhares de moradores tivessem acesso à magia do cinema, deixando um legado de afeto e gratidão.

🏗️ Um espaço que não existe mais

Infelizmente, o cinema foi desativado e sua estrutura foi se deteriorando com o passar do tempo. Por muitos anos, restou apenas a fachada abandonada como vestígio da importância que teve no bairro.

Porém, com as obras de construção da Transolímpica, em 2016, até mesmo a fachada foi demolida, apagando fisicamente um dos marcos mais queridos da história de Magalhães Bastos.

🕰️ Memória afetiva e legado cultural

Apesar de já não existir, o cinema permanece vivo na memória dos antigos moradores. Suas poltronas, as filas na bilheteria, as matinês de domingo e os encontros sob o letreiro iluminado são lembranças que emocionam quem viveu aquela época.

O antigo cinema de Magalhães Bastos representa a importância dos espaços culturais nos subúrbios cariocas e a necessidade de preservação da memória coletiva de um povo.

🎞️ Mesmo demolido, o cinema segue projetando lembranças no coração dos moradores de Magalhães Bastos.